“Aprendiz de Assassino” de Robin Hobb

Sinopse:
O jovem Fitz é filho bastardo do nobre Príncipe Cavalaria e cresce na corte do Rei Sagaz. Marginalizado por todos, o rapaz refugia-se nos estábulos reais, mas cedo o seu sangue revela o Talento mágico e, por ordens do rei, é secretamente iniciado nas temidas artes do assassino. Quando salteadores bárbaros atacam as costas, Fitz enfrenta a sua primeira e perigosa missão que o lançará num ninho de intrigas. E embora alguns o encarem como uma ameaça ao trono, talvez ele seja a chave para a sobrevivência do reino. Com uma narrativa povoada de encantamentos, heroísmo e desonra, paixão e aventura, o Aprendiz de Assassino inicia um das séries mais bem-amadas da fantasia épica.

Críticas da Imprensa:
“Hobb pertence ao panteão dos maiores escritores modernos de fantasia.”
The Times

Aprendiz de Assassino

A minha opinião:
Um dos melhores livros de fantasia que li. Se são fãs de As Crónicas do Regicida vão adorá-lo, é o mesmo gênero de fantasia. Tudo começa com um rapaz tal como em “O Nome do Vento”. Neste caso é um bastardo, filho do príncipe herdeiro, que é levado para a corte onde tem gente que o odeia só por ele ser um bastardo, mas tem outros que o ajudam e que o vão ensinar o melhor que podem. Personagens adoradas e outras desprezíveis numa grande jornada de aventura, que tem alegria, sofrimento, raiva, desilusões, surpresas e magia na dose certa. Tal como uma boa saga de fantasia deve possuir. Com um final que deixa mesmo o leitor curioso para o que virá a seguir.
Gostei bastante dos nomes que a autora atribui aos personagens principais, que estão relacionados com a sua personalidade e isso torna mais fácil imaginá-las.
Outra aspeto que me agrada bastante são as ilustrações das capas – têm tudo a ver com este gênero de literatura. A “Saga do Assassino” divide-se em cinco volumes.
Robin Hobb

Robin Hobb

“Tigana – A Lâmina na Alma” de Guy Gavriel Kay

Sinopse:
Tigana é uma obra rara e encantadora onde mito e magia se tornam reais e entram nas nossas vidas. Esta é a história de uma nação oprimida que luta para ser livre depois de cair nas mãos de conquistadores implacáveis. É a história de um povo tão amaldiçoado pelas negras feitiçarias do rei Brandin que o próprio nome da sua bela terra não pode ser lembrado ou pronunciado.
Mas anos após a devastação da sua capital, um pequeno grupo de sobreviventes, liderado pelo príncipe Alessan, inicia uma cruzada perigosa para destronar os reis despóticos que governam a Península da Palma, numa tentativa recuperar um nome banido: Tigana.
Num mundo ricamente detalhado, onde impera a violência das paixões, este épico sublime sobre um povo determinado em alcançar os seus sonhos mudou para sempre as fronteiras da fantasia.

Críticas de imprensa
«Um livro brilhante e complexo… Um épico arrebatador.»
Publishers Weekly
«Com uma prosa sublime e personagens reais e convincentes, Tigana é admirável.»
The Montreal Gazette
tigana
A minha opinião:
Quando peguei pela primeira vez neste primeiro volume de Tigana, a história não me chamou muito a atenção e foi difícil manter-me focado na leitura, cerca de 30 páginas depois de ter começado decidi pousar o livro e partir para outro.
Passado algum tempo decidi pegar no livro e começar a leitura de novo. O início realmente é complicado porque o autor deu-me a conhecer muitas personagens de um modo muito abrupto e a ação não me despertava muito entusiasmo. Mas à medida que fui avançando comecei a ficar entusiasmado com este mundo violento onde se situa Tigana – a terra esquecida que um grupo de heróis quer libertar do tirano Brandin de Ygrath.
Quando cheguei ao final do livro fiquei com a sensação de que esta história promete. Agora vou entusiasmado ler a segunda parte – Tigana – A Voz da Vingança.
Guy Gavriel Kay

Guy Gavriel Kay

Dicas Para Se Viver Feliz #4 – Apreciar a solidão

Vivemos numa sociedade que fomenta a extroversão, assim somos expostos ao risco de acumularmos experiências das quais não retiramos proveito. Para vivermos sem stresses é preciso encontrarmos o equilíbrio entre os momentos de convívio e os momentos de solidão.
É necessário dedicarmos algum do nosso tempo em atividades solitária como leitura, escrita, meditação, música, desenho, etc..

É preciso também não ter medo da solidão, se nos apetece dar aquele passeio ou fazer aquela viagem vamos deixar de o fazer só porque ninguém estava disponível para ir connosco? Não, se queremos fazê-lo, o facto de irmos sem companhia de certeza que se tornará numa melhor experiência do que se não o fizermos só porque não havia ninguém para nos acompanhar.

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Carros Elétricos Disponíveis em Portugal

Depois de ter criado publicado o artigo sobre o qual o combustível que polui mais, se a gasolina ou o gasóleo. Aqui fica a lista de carros elétricos disponíveis em Portugal. Uma boa solução para quem quer pouca despesa em combustível e ser amigo do ambiente.

Fique a conhecer as principais vantagens e desvantagens:

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Vantagens dos Carros Elétricos
1. Custo por quilómetro muito reduzido
2. Silênciosos
3. Emissões de CO2 são nulas nestes carros. Embora a produção de eletricidade possa emitar CO2 irá ser sempre reduzida.
4. Incentivos Fiscais
Desvantagens dos Carros Elétricos
1. Autonomia muito inferior aos de gasolina, gasóleo, GPL.
2. Postos de carregamento ainda são escassos
3. Tempo de carga muito elevado apesar de muitos possuirem um modo de recarga rápida.
4. Baterias têm uma vida útil tendo de ser trocadas ao fim de x número de quilómetros
Modelos Disponíveis em Portugal
preços carros elétricos

Gasolina ou Gasóleo – afinal qual o mais poluente?

Este artigo surge na sequência da recente aldrabice que a Volkswagen introduziu nos seus motores diesel. Uma notícia que tem enchido as páginas dos jornais e que levantou questões bastante interessantes acerca do futuro dos motores diesel. Uma das questões mais interessantes foi pôr-se em causa os novos motores diesel, que têm sido promovidos como menos poluentes, desde os finais da década de 90 em que se introduziu a injeção direta de alta pressão e posteriormente surgiram os motores common rail que permitiram reduzir a cilindrada dos motores a diesel e a redução de CO2.

O motor do escândalo

Ao ler os artigos do Dinheiro Vivo e do The Guardian, surgiu-me uma curiosidade para pesquisar qual é afinal o combustível menos poluente de entre os dois mais usados. Já tinha ouvido uns a dizer que é a gasolina mas depois ouço dizer que os a diesel é que são menos poluentes porque emitem menos CO2 e consomem menos.

Na minha pesquisa notei que não existe um consenso, parece que existe uma opinião manipulada por lóbis. Encontrei um artigo que sobre um estudo da Bosch que referia enúmeros benefícios para os motores diesel incluindo mais limpos e que são a melhor opção para o futuro (espero que não tenham razão quanto ao futuro).
Por outro lado encontrem diversos artigos, como este da VOX que afirma que embora os diesel emitam menos CO2 (cujo aumento leva ao aquecimento global) eles emitem muito mais óxidos de azoto (NOx) – prejudiciais aos seres vivos – do que os a gasolina.

Na produção nas refinarias o diesel também se torna mais poluente do que a produção de gasolina.

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A conclusão a que chego é que nenhum é bom, sendo o impacto do diesel no ambiente pior do que a gasolina. Pode ser que este escândalo da Volkswagen sirva como alerta para que os consumidores deixem de preferir motores com estes combustíveis. A indústria automóvel tem-se mostrado relutante a desenvolver alternativas, mas elas estão a surgir e se os consumidores começarem a preferir híbridos e elétricos, os motores a diesel e a gasolina terão os dias contados.

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Outras fontes:
Quora
The Guardian
Daily Mail
Click Green

“O Marciano” de Andy Weir – Livro e Filme

ScreenHunter

O Livro e o Filme

Esta obra-prima de ficção científica conta-nos acerca de uma expedição a Marte de um grupo de 6 astronautas que durante a exploração e recolha de amostras no “planeta vermelho” é apanhado por uma tempestade. Os ventos fortes fazem com que o MAV (Mars Ascent Vehicle) que é o meio de transporte para sair de Marte e chegar à nave principal, corra o risco de tombar. A comandante Melissa Lewis perante esta possibilidade toma a decisão de abandonar Marte. Mas um astronauta – Mark Watney, o botânico da equipa – não consegue chegar ao MAV.

A equipa de astronautas deixa de receber sinais do Mark Watney nos seus dispositivos e julgam-no morto.

Mark Watney obviamente sobrevive, fica sozinho em Marte e sem possibilidade de comunicar com a Terra. E nesta situação só há uma solução – encontrar forma de se manter vivo até que o consigam resgatar.

A emoção da história está na forma como Mark Watney, de forma engenhosa, vai conseguindo encontrar soluções para ir sobrevivendo contra todas as possibilidades.

O Livro

Outro aspeto que gostei bastante foi sentir que os acontecimentos de “O Marciano” eram possíveis. Geralmente nas obras de ficção científica, tanto da literatura como no cinema, existem montes de acontecimentos em que dizemos que nunca irá ser possível. Neste livro podemos dizer: “esta história poderia ser uma história real num futuro próximo”

O Marciano

O Filme

No filme mudaram o título original “The Martian” para “Perdido em Marte” (não gostei desta tradução), quem vê o filme ou lê o livro percebe que o título “O Marciano” faz mais sentido.
E claro que ouve situações omitidas e mudanças, o final acontece de forma diferente. Eu gostei bastante desta mudança, ir ver um filme em que já sabia a história toda e ver no final uma situação diferente (mais à filme) deixou-me positivamente surpreendido.

Perdido em Marte

A Opinião

Recomendo o livro e o filme a toda a gente. É uma obra de ficção científica que não é só para fãs de ficção científica.

O Trailer

http://www.imdb.com/video/imdb/vi113423129/

Música do Dia da Música

Vídeo

A Naifa – Música

Para assinalar o dia da música partilho este tema dos “A Naifa” com um belo poema a transmitir as sensações de quando se ouve uma música que nos “toca a alma” pela primeira vez.

Letra:
Como um raio a rasgar a vida, como uma flor
a florir desmedida, como uma cidade secreta
a levantar-se do chão, como água, como pão

Como um instante único na vida, como uma flor
a florir desmedida, como uma pétala dessa flor
a levantar-se do chão, como água, como pão,

Assim nasceste no meu olhar, assim te vi,
flor a florir desmedida, instante único
a levantar-se do chão, a rasgar a vida,

Assim nasceste no meu olhar, assim te amei,
vida, água, pão, raio a rasgar uma cidade secreta
a levantar-se do chão, flor a florir desmedida

Dia Mundial da Música I|I|I 1 de Outubro

Hoje celebra-se o dia mundial da música e quero aproveitar para deixar aqui algumas sugestões de 7 livros sobre música.

Porquê 7?
Sete é o número de notas musicais.

Sugestões em Português:

Dó. Musicofilia – Histórias Sobre a Música e o Cérebro de Oliver Sacks

musicophilia

Ré. Filosofia da Música – Uma Antologia de Vítor Guerreiro
Filosofia da Música
Mi. Altas-Luzes de Rita Carmo
Altas-LuzesFá. More Than Loud – Os Mundos Dentro de Cada Som de Paula Guerra 
More Than Loud
Sol. Uma Paixão Humana – O Seu Cérebro e a Música de Daniel J. Levitin
Uma Paixão Humana

Lá. Como Funciona a Música – A Ciência dos Belos Sons de John Powell

Como funciona a Música
Si. Está Tudo Ligado – O Poder da Música de Daniel Barenboim
Está Tudo Ligado
Leiam muito e não se esqueçam de ouvir boa música. Porque definitivamente, a música e a literatura são dos melhores alimentos para a alma.

Música do Dia I|I|I Ladrões do Tempo “Rua”

Vídeo

São aquilo a que se pode chamar uma “super banda” portuguesa. O álbum de estreia “1º Assalto” saiu na sexta-feira 25/9/2015.

Os Ladrões do Tempo são Paulo Franco (DaPunkSportif), Samuel Palitos (Naifa; GNR), Tó Trips (Dead Combo), Zé Pedro (Xutos&Pontapés) e Dony Bettencourt (Dead Cats Dead Rats).

É nisto que se reflete o espírito e valor da praxe…

Quase uma semana depois de ter sido noticiada mais uma praxe abusiva e de eu ter lançado o artigo “Estão a Educar “Chimpanzés”!?”, eis que surge uma notícia a divulgar que também se fazem praxes “sociais” com o intuito de se ser solidário.

Se dizem que a praxe é uma forma de integrarem os caloiros nas faculdades, então nada melhor do que englobar práticas que visam o trabalho em equipa para beneficiar uma comunidade ou a sociedade, como as que foram relatadas na notícia da TVI24 – pintar muros, apanhar batatas para o banco alimentar, recuperação de mobiliário urbano, tratar de flores e vegetação, entre outras. Aqui sim, residem bons valores, estimulam os caloiros a serem solidários, a aprenderem a trabalhar em equipa e a sentirem-se valorizados com a gratidão que receberão pelo trabalho prestado. Porque vai ser isto que vão esperar deles quando tiverem formados – que contribuam para um mundo melhor e se possível que deixem a sua marca.

praxes sociais

Pode ser que as notícias das praxes abusivas alertem as faculdades e as suas reitorias para que o conceito de “praxes sociais” passe a ser o conceito de praxe. Porque atualmente o conceito de praxe parece-me ser baseado no conceito fascista da subserviência, em que os mais novos têm que obedecer aos mais velhos e sujeitarem-se às humilhações que os mais velhos exigem para que estes sejam integrados na faculdade. Felizmente depois de tantos anos no conceito de subserviência parece que estão a acontecer pequenas mudanças. Um bem haja à Faculdade de Economia da Universidade Católica por ter sido pioneira em entregar o conceito social e de solidariedade nas praxes.

Leiam o artigo da TVI24